Futuro da produção leiteira no Brasil é tema de reunião
Câmara Setorial de Leite promoveu encontro com representantes de cerca de 100 cooperativas e dos bancos BNDES, Rabobank e do Brasil
Publicado em 28 de Outubro de 2013 às 09:57Brasília (22/10) – O setor produtivo leiteiro, que envolve a produção das cooperativas, vive um bom momento. Mesmo assim, prospectar um futuro sólido é essencial para garantir mercados e a sustentabilidade do próprio setor. Com esse pensamento, o Sistema OCB, por meio da Câmara Setorial de Leite promoveu hoje, um encontro entre Banco do Brasil, BNDES, Rabobank e representantes de cerca de 100 cooperativas.
O encontro aconteceu na Casa do Cooperativismo, em Brasília, e teve como objetivo a apresentação das linhas de crédito e custeio, além de outros produtos e serviços dessas instituições financeiras às cooperativas agropecuárias representadas.
De acordo com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, é preciso fortalecer a oferta de crédito aos produtores. Segundo ele, os bancos só têm a ganhar com essa oferta. “Os números mostram isso: cerca de 30% de todas as cooperativas brasileiras, são do ramo agro; 20% de todos os produtores agropecuários do País são cooperativistas que, juntos, serão responsáveis por 48% da safra deste ano”, afirma Márcio Freitas.
“Nossa intenção é discutir perspectivas. Cabe a nós, pensar em estratégias para desenvolver o setor e melhorar a qualidade de vida das famílias brasileiras. Isso tem de ser feito todos os dias! A cada manhã, quando tomamos o nosso leite é preciso lembrar que em algum lugar do País, alguém o está produzindo e beneficiando. Essa é nossa razão de ser”, afirma Márcio Freitas.
Outra informação que desperta o interesse dos bancos é que, conforme afirma o presidente da Câmara Setorial de Leite, Vicente Nogueira, diz respeito ao baixo percentual de inadimplência. “Os atrasos no pagamento de dívidas não fazem parte da rotina financeira das cooperativas produtores de leite; essa também é uma realidade das demais cooperativas do ramo agropecuário. Essa gestão exemplar é um excelente atrativo para os bancos”, avalia Nogueira.
REPRESENTAÇÃO – Por parte dos bancos, estiveram presentes: o superintendente da área Agropecuária e de Inclusão Social do BNDES, Marcelo Porteiro Cardoso; o gerente de negócios com Cooperativas do Banco do Brasil, Álvaro Tosetto; e o representante do setor lácteo no Rabobank, Andres Padilla.
INOVAGRO – Um dos programas que chamaram a atenção dos produtores cooperativistas foi o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (INOVAGRO), desenvolvimento pelo BNDES com a intenção de apoiar investimentos necessários à incorporação de inovação tecnológica nas propriedades rurais, visando ao aumento da produtividade, à adoção de boas práticas agropecuárias e de gestão da propriedade rural, e à inserção competitiva dos produtores rurais nos diferentes mercados consumidores. A taxa de juros é de 3,5% ao ano. Para saber mais sobre o Inovagro, clique aqui.
Fonte: http://www.ocb.org.br/site/agencia_noticias/noticias_detalhes.asp?CodNoticia=14702